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Código Limpo: Nomes Significativos

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Às vezes fico com um assunto na cabeça por semanas, até achar uma situação ou um exemplo que esclareça a situação. Explico: estava querendo já a algum tempo escrever sobre boas práticas de programação, e pensei em iniciar por "Nomes Significativos", para seguir a nomenclatura utilizada pelo ótimo livro Código Limpo , de Robert C. Martin.  Entretanto, ficava sempre amarrado em exemplos que pareciam ser bons, mas que ainda eu não tinha visto a utilidade prática.  Antes de continuar preciso explicar que tenho um hábito de anotar num bloco de papel todas as ideias que surgem, pois elas desaparecem com a mesma velocidade que aparecem. Para isso tenho um bloco e caneta na mesa de cabeceira (além de um no banheiro), pois esses são os lugares onde tenho mais ideias... Vai entender... Semana passada, estava com um problema bem complicado e tive uma ideia: "vou criar uma variável para indicar que quando um arquivo tiver um certo tamanho deve gravar algumas informações no log. Pois

Armazenamento, mídia e formatos

Você sabe qual é o arquivo mais antigo que você possui? Resolvi olhar os meus backups mais antigos e encontrei alguns (JPG, TXT, DOC) de 1994, mas o que me chamou a atenção foi um arquivo com a extensão .IMP de 1997. Ou seja,  o falecido tem (tinha?) 14 anos. Falecido porque não sei (nem o Windows) que extensão é essa. Ou seja, não consigo abrir o arquivo. Pelo que lembro era um compactador que gerava essa extensão. Que maravilhas eu tenho guardadas ali? Nem imagino. Tá, imagino sim, somente as fotos das suecas nuas, das japas de salto alto, das ..., bom, melhor deixar pra lá.

Esse problema de não conseguir abrir mais determinados arquivos é real. Lógico que formatos mais comuns tendem a ter visualizadores, conversores, etc. Mas você consegue imaginar o que pode ocorrer daqui há 50, 70, 100 anos? Será que os arquivos do Word ainda serão abertos, até mesmo pelo próprio Word? Isso se o mundo não acabar em 2012.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é o tempo de vida da mídia que armazena o arquivo. Veja a tabela a seguir, retirada de um estudo da Digital Preservation Coalition.
Resumo da ópera: considerando a temperatura média como 20ºC e a umidade relativa do ar em 40%, nossos backups armazenados em DVD vão durar apenas 20 anos.

Mas não é tão simples (nunca é). Na verdade, acredito que outras variáveis sejam tão importantes quanto umidade e temperatura. Vejam o exemplo: comprei meu primeiro  CD em 1981, o álbum The Boys Light Up, do mítico Australian Crawl, e até  hoje ele está impecável. São 30 anos ouvindo centenas ou milhares de  vezes. (Comprei o CD por US$ 25,00 (uma pequena fortuna na época), e não tinha nem onde reproduzi-lo. Somente alguns anos depois comprei um discman.)
Existe alguma maneira de "perpertuarmos" nossos arquivos? Não sei. Mas podemos dar uma ajudazinha, salvando os arquivos em vários formatos e midias diferentes. Também seria interessante a cada período de 50% de durabilidade da mídia, efetuar outra gravação, em outra mídia, é lógico.

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